terça-feira, maio 29, 2007

Só porque sim.

Eu gostava de conseguir escrever algo que fosse definitivo na clareza e na dimensão do que quero contar.
Que fosse um texto que conseguisse esse impossível de explicar o que é este amor maior.
Nos últimos tempos dou comigo a ver os meus filhos a brincar, e sou surpreendido com a forma como eles param por um instante a brincadeira, olham para mim e sorriem. Sorriem de uma maneira apaziguadora, a dizer-me com o olhar tudo aquilo que eu mais preciso e que não é comparavel com mais nada. Param, olham para mim, sorriem e eu fico em paz. Não falta nada. Depois voltam à brincadeira, alheios do efeito esmagador do seu sorriso em mim.
Quando os vejo de mochila na escola, todos contentes, a correr para mim, de braços abertos. Quando vamos no carro e eu estico o braço para o banco de trás e há uma mãozinha que me agarra, sempre.
Quando os chamo e eles me dizem, curiosos e contentes, “o que foi papá?”.
Quando brincamos à apanhada e eles sentem que eu estou mesmo mesmo a apanha-los e riem de excitação e alegria. Quando eu lhes faço cocegas e a alegria deles é a maior do mundo inteiro. Quando, sem pedir nem razão imediata, se aproximam de mim e dão um “abracinho muito grande”.
Nunca conseguirei explicar o que é esse amor, de onde vem, como consegue ter tão grande, tão completo, tão incondicional, tão eterno, nem explicar porque sei tão bem que nasci, mais do que tudo o resto, para isto.
Eu queria fazer um texto que as pessoas lessem e nele percebem tudo aquilo que é impossível dizer porque não há palavras que cheguem. E se as houver, não terei talento sequer para as escolher, reconhecer, ordenar.
Os meus filhos são tudo o que consigo ser e são ainda mais, por eles, por serem duas crianças lindas, espertas, graças a Deus saudáveis, que nasceram com a capacidade inata de amar e o mostram sem filtros, sem reservas nenhumas daquelas que depois vamos inventando ao longo da vida. O amor que deles emana é tão natural como respirar e isso é comovente, esmagador, responsabilizador e desafiante.
Acho que sou melhor pessoa porque eles existem, acho mesmo.
Eu queria fazer um texto que não fosse patético e foleiro como este, um texto que se elevasse acima da mediania e fosse como um raio de luz, incontornável e naturalmente definitivo sobre o assunto. Uma coisa do género sei perfeitamente o que estás a dizer, e não é preciso dizermais nada.
Sei, porém, que não consigo dize-lo totalmente, só consigo tentar.
Haverá quem consiga pôr em palavras justas e que estejam totalmente à altura, aquela sensação única de estar abraçado a um filho e de sentir no abraço deles a segurança total, como se eles estivessem a dizer: nada de mal me pode acontecer, estou aqui com o papá?
Quando vejo noticias de crianças que desaparecem, que são maltratadas, ou que estão doentes, ou que qualquer outra coisa terrível...é inevitavel projectar neles. E quando o faço, morro por um instante. Porque não há trabalho, profissão, projecto, dinheiro, não há nada que seja, nem por um segundo, mais importante nem decisivo na minha vida.
Eu queria escrever um texto sobre isto. Todas as cartas de amor são ridículas, e esta é-o, claramente. Que se lixe. Desde que sou bombardeado todos os dias com notícias horríveis envolvendo crianças, tenho mais vontade de escrever este texto sobre isto. Não é o texto que eu sonhei, mas fala dos filhos que tenho e que são tudo aquilo com que sempre sonhei, e mais, todos os dias.
Falta muito para ir busca-los á escola? Caraças!

124 Comments:

At 2:14 da tarde, Blogger Anabela said...

Só tenho uma palavra: Lindo!! e eu nem tenho filhos...

 
At 2:19 da tarde, Blogger Tiago Franco said...

Algo que me diz que os teus filhos vão abrir um valente sorriso quando conseguirem ler estas linhas.

 
At 2:24 da tarde, Blogger Micas said...

Ainda hoje de manhã ouvi algo na Rádio Comercial...e pareceu-me que estava a ser um dia de "paizite aguda"!! E não é que é mesmo???? :-)

Mas neste texto está tudo dito! Maravilhoso esse amor!!

:-)
Inês

 
At 2:24 da tarde, Blogger Patrícia Costa Mateiro said...

Eh pá! Caraças! Por isso te admiro pela pessoa que és, mesmo sem te conhecer.
Sou mãe e sinto cada linha que escreves.

 
At 2:32 da tarde, Blogger fantasma said...

Lindo, Pedro. E eu não tenho filhos nem penso seriamente vir a ter... Mas este texto está lindo!

 
At 2:41 da tarde, Blogger a mãe dos miúdos said...

"sei perfeitamente o que estás a dizer, e não é preciso dizermais nada."

porque não é mesmo preciso dizer mais nada.

nestas alturas os pais reconhecem-se uns aos outros nos sorrisos. no sorriso de "é isso".

 
At 2:48 da tarde, Blogger Alice Silva said...

«Todas as cartas de amor são ridículas, e esta é-o, claramente.»
Não sejas tonto, Pedro Ribeiro! Assim que tiverem a percepção das tuas palavras, os teus filhos vão-se sentir-se muito orgulhosos de ti. Tanto ou mais do que hoje já se sentem. Tenho a certeza!

 
At 3:15 da tarde, Blogger Célia said...

Pedro, fizeste-me ficar com lágrimas nos olhos. Eu ainda não tenho filhos, mas tenho 2 sobrinhos lindos e sei o que queres dizer.
Parabéns.

 
At 3:22 da tarde, Blogger Leonor Martins said...

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em silêncio...e a sentir cada palavra, cada frase que escreveste...
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simplesmente lindo...

 
At 3:40 da tarde, Blogger Just a blog said...

Eh pá! Caraças! até me fizes-te lacrimejar, sim porque eu apesar de ser Homem também choro sem vergonha de ser visto, mas para alem de demonstrares um amor e carinho enorme por eles (como se fosse possivel não gostarmos de seres tão belos e ainda puros como são as crianças e então quando são as nossas)mas digo-te considera-te 1 pessoa cheia de sorte pois eu gostava de poder fazer o mesmo mas tenho pela frente milhares de quilometros e 1 continente diferente, mas o que vale e que esta sempre aqui no seu cantinho do meu coração para onde quer que vá.
Abraços e Obrigado por este belo texto (mais um que dava 1.....livro)

 
At 3:54 da tarde, Blogger Andreia Azevedo Moreira said...

Quem dera que todos os filhos pudessem receber um amor assim! É sempre difícil colocar em palavras sentimentos. Parece que no momento que nos saem da caneta perdem intensidade. Mas isso parece-nos só a nós. Eu que estou do lado de fora de ti, senti o que querias descrever, comovi-me e achei o texto perfeito.

 
At 3:59 da tarde, Blogger Cristina said...

Pedro... não é justo. Caramba... pahhh... mesmo ao longe, fizeste-me choramingar e o meu instinto maternal veio ao de cima.

Texto extraordinário!! Os Da Weasel têm um verso brilhante "Bem piroso e lamechas, como o amor deve ser"...

Um beijinho para ti

 
At 4:15 da tarde, Blogger Olinda Dinis said...

Tambem gostava muito de sentir esse amor, quem sabe não é para breve...
Parabens Pedro tu mereces esse amor, esses sorrisos, esses filhos maravilhosos :)

 
At 4:59 da tarde, Blogger Just a blog said...

Amigo Pedro gostaria de te pedir autorização para colocar no meu blog e mostra-lo a outras pessoas, com a tua autorização claro e devidamente assinalado a tua autoria (para não ser depois também acusado de plágio e de ter que pagar royalties) e volto a dizer tal como anuciam na "tua" Comercial este texto (com mais algumas outras postagens que por aqui já passaram) dava um belo livro já para não falar neste blog mas ai compreendo que é mais complicado.

 
At 5:02 da tarde, Blogger Cruxe said...

E não conseguindo dizer tudo (porque não se consegue mesmo), disseste o suficiente.

Se há amor mais verdadeiro é o amor entre pais e filhos. É algo que é nosso, que nos dá mais prazer do que tudo neste mundo.

E basta eles sorrirem, ou basta olhar para eles, quais anjinhos, a dormir numa paz enorme porque se sentem bem, sentem-se amados.

Sim, tens razão, todas as cartas de amor são ridiculas, mas eu não tenho vergonha de ser ridiculo quando estou a "mimar" os meus filhos. :)

E dá um gosto enorme ler estes teus textos ou ouvir-te na rádio, completamente "baboso" pelos filhos que tens. Adoro quando colocas aqueles spots dos teus filhos a falarem e a desejarem um bom dia. E fazem-nos ter mesmo um bom dia.

 
At 5:08 da tarde, Blogger susyr said...

ri e chorei ao ler este post e tudo porque conseguiste descrever na perfeição o que passa na cabeça e no coração de muitos pais (pelo menos na minha!)...
beijinhos grandes

 
At 5:25 da tarde, Blogger Miss Polka Dots said...

Acho que alcançáste o objectivo a que te proposeste ao escrever este post.Foste claro, preciso e nada foleiro. Mas principalmente, acho que superáste um sonho.

 
At 5:59 da tarde, Blogger d. said...

Quando as coisas se sentem e em especial quando se sentem de forma tão forte é difícil passá-las para as palavras... mas ainda assim eu diria que conseguiste muito bem... deixaste-me com lágrimas nos olhos.

 
At 6:08 da tarde, Blogger Angie said...

Eu não tenho filhos, mas compreendo perfeitamente esse amor de que falas.
É lindo perceber que ainda há pais que gostam de demonstrar esse amor, glorificá-lo e acima de tudo, não ter medo de o admitir!
Lindo!! Patético?? Se muitos acham que é patético é porque nunca conseguiram desbloquear o coração um bocadinho que seja para viver um pouco de amor!

 
At 6:43 da tarde, Blogger Zana said...

Deixaste-me sem palavras e de lagrima no olho.
Adoro a forma como descreves a tua paternidade, consegues escrever duma forma tão comovente e intensa.
E este texto é tudo menos "patético e foleiro" e está muito, mas muito "acima da mediania".
Beijinhossss

 
At 6:56 da tarde, Blogger João Paulo Cardoso said...

Se nada diabólico acontecer ao teu blog, como aconteceu ao teu iphoto, um dia os teus meninos vão agradecer tamanha prova de amor.

Um grande abraço.

A Margem Sul é mesmo um deserto, mas à noite, há travestis no "Sherazade".
Leia mais, em:

htpp://oeldorado.blogspot.com/

 
At 6:56 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Não tenho filhotes e, realmente, também não os prevejo para breve (sinto-me ainda muito familiarizada com a posição de filha, e somente de filha :P) mas foi com uma facilidade anormal que senti cada palavra, esse amor incondicional que pretende-se que seja sempre (e, com as devidas diferenças, eu acredito que é) recíproco.

Beijo

 
At 7:02 da tarde, Blogger SM said...

Leio muitos blogs mas ainda não tinha tido oportunidade de ler uma declaração de amor tão linda. Brilhante e emocionante! Obrigada pela partilha.

 
At 7:03 da tarde, Blogger Clara said...

gostava que o pai dos meus filhos também visse as coisas assim.

 
At 7:08 da tarde, Blogger polegar said...

acho que foste bastante explícito. és uma pessoa bonita. :)

...


agora vou ali para um cantinho esbofetear-me antes que o meu relógio biológico comece a dar horas e eu tenha ganas de prender o meu namorido à cama ;)

 
At 7:20 da tarde, Blogger Gordon said...

Assim até dá vontade de ter filhos...

 
At 7:23 da tarde, Blogger Little Miss Starlight said...

De certeza que os teus filhos têm tanto orgulho e tanto amor por ti como tu demonstras ter por eles. E quando leio algo assim, fico feliz por ver que ainda há pessoas muito muito bonitas... Um beijinho sentido para o papá, para a mamã e para os filhotes :)**

 
At 7:53 da tarde, Blogger Cruxe said...

Já agora, tendo a ver com o tema, aproveitem para ler este texto:

http://www.comsentido.canal-alfa.net/2007/05/maus-pais.html

 
At 7:58 da tarde, Blogger ZapporssoN_81 said...

3m2.blogspot.com Pedro dá la uma espreitadela... vais gostar, seguramente!
Com a certeza do mourinho e a trankuilidade do paulo bento e um blog a tua imagem, nao fosse eu tb PR...Abraço

 
At 8:28 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Costumo ler o blog regularmente.

Este texto deu-me necessidade de comentar. Isso diz tudo.

 
At 8:31 da tarde, Blogger lmendes said...

Pedro,

Sigo atentamente o teu blog.. é como um ritual.. ligo o pc, abro os mails e becas becas e o teu blog para me deliciar com um textozinho sobre qualquer coisa normal mas sentida. e hoje deparo-me com isto!!
Epá és um espectáculo. Não tenho filhos mas fui uma dessas crianças que brincava e olhava o papá e sorria.
O que mais me orgulho na vida sabes o que é?? é ser "menina do papá"!!
E apesar de ele já não estar comigo, foi e é a pessoa que mais me amou no mundo, que nunca me apontou o dedo, e que sempre teve uma palavra a dizer em qualquer circunstancia!
É esse o amor em que acredito!! Obrigada por partilhares connosco mais este momento lamechas!! Felicidades à tua familia!

 
At 9:19 da tarde, Blogger BlueAngel aka LN said...

Foleiro e piroso é não ter a coragem de assumir de forma tão orgulhosa o amor que se sente pelos filhos. Parabéns, Pedro! Lembras-te de uma vez teres escrito sobre fazer backups dos textos do blog? Se nunca fizeste de nenhum, penso que deverias começar por este. É daqueles que o Gonçalo e a Mafaldinha vão gostar de ler um dia. :-) Fiquei comovidissíma!

 
At 9:25 da tarde, Blogger a macaca de imitação said...

Se tu podes dizer asneiras no blog eu tb posso... Foda-se é isso mesmo. É mesmo esse amor q se sente num abraço de um filho

 
At 10:30 da tarde, Blogger Rick said...

uma pessoa fantastica, sem duvida ;)

 
At 10:39 da tarde, Blogger SM said...

Já comentei este post mas tive k o fazer outra vez tal como ja o reli vezes sem conta. Os dias são dificeis de viver mas ha pessoas como tu que nos trazem para a realidade bela que ainda existe e que nos fazem acreditar que o amor vale a pena mesmo nos tempos mais dificeis, e como os meus sao dificeis obriguei o meu namorado a ler-te e ajudou-nos a deixar de gritar um com o outro (pelo menos durante o resto deste dia) e fez com que eu deixasse de gritar interiormente cmg. És um bom homem.

 
At 10:43 da tarde, Blogger Unknown said...

Pedro
Que lindo ler aquilo que sinto e muitas vezes não sei explicar. E toma nota, não acaba, cresce, cresce,tal como eles. As minhas meninas são hoje umas mulheres e tudo isso que tu descreves continua cá. Não importa a idade que eles têem, a alegria por existirem, o amor daqui até ao céu está sempre presente. E as alegrias são tantas que tudo vale a pena.
Que bom sentires-te assim pela Mafalda e pelo Gonçalo. Venho-os ouvindo sempre que lhes dás oportunidade de falarem connosco e gosto. Um dia vou dizer que ouvi o pai e agora ouço o(a) filho(a).
Obrigada por partilhares estes sentimentos tão interiores.
Beijinhos
Maria Papoila

 
At 10:54 da tarde, Blogger InêsN said...

:)

maravilhoso!

 
At 11:13 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Funtastico tocas na alma e ñ só porque sim oooioai!

(queremos mais ñ é a sério é muito a sério!)

 
At 12:41 da manhã, Blogger astuto said...

E julgas tu que escreveste um texto foleiro...

Os teus filhos mostram o seu amor sem reservas porque o pai (e a mãe, claro!, mas o texto fala só do pai...) é uma pessoa culta e sensível que lhes dá a melhor educação do mundo. Os teus filhos só podem dar adultos bons. Quem nasce numa casa onde não se pronuncia a palavra amor, terá sempre reservas relativamente a tudo...

Parabéns!

 
At 12:54 da manhã, Blogger Gui said...

Brilhante pedro, brilhante!

 
At 1:53 da manhã, Blogger Jorge Faria said...

Como dizem os outros...
É isso aí, num mexas mais!!

 
At 8:21 da manhã, Blogger AnaBond said...

(vou ter de te linkar, desculpa lá)

se todos os pais não tivessem pudores em mostrar o seu amor pelos filhos como tu...
se todos os pais amassem como tu...
se toda a gente conseguisse ler este texto e sentir efectivamente aquilo que escreveste, garanto-te que o mundo era um sítio bem melhor.

um pai (ou mãe) ao ler estas linhas entende palavra por palavra. e sente-a da mesma maneira, sem conseguir se expressar definitivamente.

és grande Pedro... já te sigo há muitos anos e cada vez mais tenho a certeza que não há outro animador de rádio que goste mais de ouvir. porque és genuíno. em tudo. e não é por acaso que tens tantos seguidores aqui neste blog.
adoro ouvir-te de manhã quando colocas pequeninos excertos do que os teus filhos te dizem. porque se nota o teu amor por eles. não é preciso dizer mais nada.

e eles um dia vão ler isto e sorrir... e agradecer o pai que têm.

e o meu dia começou da melhor maneira, porque adorei este post.

 
At 9:03 da manhã, Blogger Lídia Amorim said...

Eu ainda não tenho babies... Mas vejo isso em todos os pais, ou pelo menos quase todos. Vejo a alegria deles quando falam nos filhos, quando os têm com eles... È lindo! :)

 
At 9:17 da manhã, Blogger AnaV said...

Pedro,
Aqueceste-me o coração!
Que texto sublime...
És uma pessoa admirável, mesmo... Obrigada por te partilhares aqui (também) desta maneira.
AnaV
PS - Rais'me partam se quando te vir não te vou pregar um par de beijos (eu e a minha filha, grande fã tua :-)))

 
At 9:32 da manhã, Blogger Patricia said...

Sublime...

Ser mãe era o único sonho q eu tinha e felzimente realizei-o. Não há, como dizes, palavras para descrever o amor imenso q sinto.

Obrigada por nos permitires ler estas preciosidades da vida.

 
At 9:41 da manhã, Blogger M&M said...

é por textos como estes que a minha vontade de ser mãe não´pára de crescer... também quero poder sentir isto.... simplesmente lindo!

 
At 9:44 da manhã, Blogger Pensador said...

Ficou mesmo 'Uma coisa do género sei perfeitamente o que estás a dizer, e não é preciso dizer mais nada.'!!!
Como me reconheço...

 
At 10:14 da manhã, Blogger Mae Frenética said...

Oh caraças que este texto é lindo!!! :))

 
At 10:31 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido pelo autor.

 
At 10:33 da manhã, Anonymous Anónimo said...

este texto não é patético, é completamente real. Qualquer mãe/pai sente o mesmo e não há nada mais belo do que o amor que se sente pelos nossos filhos

 
At 10:39 da manhã, Blogger Jolie said...

parabéns pela forma como passas para quem lê o que te vai no coração.

E está tudo dito.

 
At 10:39 da manhã, Blogger RMB said...

(não vou dizer nada fora de parentesis para não estragar - mas ainda aqui dentro, neste silêncio embevecido de quem se revê em cada linha deste post, digo-te de pai para pai: é isto; sem perceberes foste definitivo na clareza e na dimensão do que querias contar.)

 
At 10:58 da manhã, Blogger Luís said...

sei perfeitamente o que estás a dizer, e não é preciso dizer mais nada

 
At 11:02 da manhã, Blogger Muana said...

"sei perfeitamente o que estás a dizer, e não é preciso dizer mais nada"
:)

 
At 11:12 da manhã, Blogger Red_Coast said...

"...sei perfeitamente o que estás a dizer, e não é preciso dizer mais nada."

Abraço,
WWW.SEMGAS.BLOGSPOT.COM

 
At 11:29 da manhã, Blogger Bruno Ramalho said...

pois esta carta é linda, Pedro! Obrigado =)

 
At 11:32 da manhã, Blogger  said...

O silêncio da reflexão impõe-se depois destas palavras...ups...já fiz barulho!!!!
Beijinhos na família

 
At 11:44 da manhã, Blogger PRINCIPES DO MEU REINO ! said...

Simplesmente fantástico, como todas as declarações de amor devem ser!!
Eu.. ADORO ser mãe!!

Bjs
Pay

 
At 11:47 da manhã, Blogger Ideias Personalizadas said...

Adorei ler-te e arrepiei-me porque sinto exactamente o mesmo que tu.

Parabéns.
Bjokas

 
At 12:01 da tarde, Blogger Ana Pessoa said...

suscrevo, mas no singular porque, ainda, é só um, e como te entendo...

xxx

A

 
At 12:12 da tarde, Blogger Joao Martins Cotrim said...

comento, e nao é so porque sim, mas para dizer que para mim, nao podias ter expressado melhor, esse espectacular amor!

 
At 12:39 da tarde, Blogger Gatinha said...

Adorei o teu depoimento, principalmente porque está escrito por um homem. Muitas Felicidades. Bjocas

 
At 12:48 da tarde, Blogger ccunha said...

Sei perfeitamente o que estás a dizer, e não é preciso dizer mais nada!

:)

 
At 1:08 da tarde, Blogger Licas said...

Sem palavras para comentar. Apenas me ocorre dizer: como gostava de ter sido eu a conseguir dizer tão bem aquilo que sinto em relação à minha filha.
1 bjx

 
At 1:44 da tarde, Blogger Su said...

Se todos os pais tivessem tanto amor, tanta energia afectiva para dar, tenho a certeza que todas as crianças seriam felizes (como realmente merece quem não pediu para nascer).Parabéns meninos por terem um pai destes!

 
At 2:18 da tarde, Blogger Carina Oliveira said...

Adorei este texto, onde todos os adjectivos qualitativos que pudesse utilizar não chegariam para o quantificar, tal é a sua grandeza...

Digo mesmo e sem problemas. Perfeito. Ao mais alto nível do Amor de um pai pelos filhos.

Não sou mãe e sou apenas Tia ausente de dois meninos que me fazem sentir exactamente como descreves. Parte de mim é a continuação deles. E como eu os amo e dava a minha vida por eles, sem hesitar...

Muitos parabéns pelo pai que és! Sem qualquer dúvida. Um grande beijo do Sonho Azul

Blog És o meu Segredo!
em http://esomeusegredo.blogspot.com

 
At 2:26 da tarde, Blogger Monikita said...

Conseguiste escrever com o coração tudo o que te vai na alma. Já te leio há algum tempo, e oiço-te todos os dias. Mas sabes o que mais admiro em ti?
A tua sensibilidade. Escreves tudo o que eu gostaria de escrever, mas que o destino ainda não me deixou sentir.
Em ti consigo ver uma felicidade que só imagino...
Obrigada por isso.

 
At 3:32 da tarde, Blogger Maggie said...

És grande!!!

 
At 3:39 da tarde, Blogger Flamingo à solta said...

Conheço-te minimamente p te dizer que tens um brilho nos olhso sem igual qd falas nos teus filhos, qd pensas neles. E tenho a certeza absoluta que é recíproco... o brilho e o amor incondicionais!

És inspirador, sabias?!

Abracinho gigante p um daqueles Pais com "P" bem grande que enchem de orgulho qq filho ou amigo.

 
At 4:01 da tarde, Blogger valentina said...

abolutamente F A N T Á S T I C O!!

 
At 4:26 da tarde, Blogger Rui Ricardo said...

A primeira regra da economia é: "Não há almoços grátis"! Mas eu digo-te uma coisa: "Há sorrisos grátis" e são os sorrisos dos nossos filhos que, mesmo que esteja tudo mal com a gente, curam logo qualquer dor...

 
At 4:59 da tarde, Blogger Miga said...

Eh pá, perfeito, perfeito... só este texto! :)

Sou pai faz no próximo domingo, 5 meses, e ontem, quando cheguei a casa, o meu filho estava a dormir. Daí a pouco quando fui ao quarto, estava ele a acordar devagarinho, a chucha a cair-lhe da boca, com os olhinhos entreabertos. Então, dei-lhe um beijinho numa mãozinha, e ele imediatamente sorriu... depois, dei-lhe outro nos dedinhos... sorriu outra vez... esquecemos qualquer tipo de problema!

Um abraço.

 
At 6:07 da tarde, Blogger M said...

Parabéns!

por despertares a sensação do "era mm isto q eu queria dizer" a qm sabe do q estás a falar e "é mm isto o q eu quero sentir" a qm ainda n tem a mma vivencia

obrigada

 
At 6:11 da tarde, Blogger AC said...

Não é O "texto definitivo" mas é muito bonito, parabéns.
Abraço

 
At 6:27 da tarde, Blogger Maria Feliz said...

Pedro:
Tentando comentar sem repetir(o que é difícil).
Todos os pais olhassem assim os seus filhos e todos seríamos muito mais felizes.
És um grande Pai. Obrigada pelas palavras que li, gostei muito. E é isso mesmo, sem tirar nem pôr!

 
At 7:52 da tarde, Blogger Isabel Paixão said...

Completamente... sem tirar nem pôr.. subscrevo. Os teus filhos vão de certeza ser pessoas com muito amor para dar, por terem um Pai e uma Mãe (que calculo, partilha das mesma preocupações que tu, e de certo modo todos nós, com filhos ou não) assim. Que todos os Pais se preocupem e sintam a paternidade/maternidade desta maneira tão simples e tão intensa. Só assim as nossas crianças vão poder crescer saudáveis e felizes. E criamos, aos poucos, um mundo melhor.
E agora vou telefonar à minha mãe para dizer que gosto muito dela, fiquei com vontade =)

 
At 8:26 da tarde, Anonymous Anónimo said...

algo que os teus filhos adorarão ler daqui a alguns anos =)

sentimento belo esse*

 
At 8:52 da tarde, Blogger Sonia, Filipe, Guilherme e Santiago said...

Ainda não tinha comentado este blog, mas hoje tinha de ser.
Pedro, também hoje sei o que significam essas palavras.
Está tudo aqui....palavra por palavra. É o texto mais bonito que li.
Parabéns por esse sentimento que sei que transcende o nosso próprio ser.
Um beijinho

 
At 9:16 da tarde, Blogger Rita said...

vim cá parar através de um link a este post. Brilhante, e mais nada!!

A curiosidade foi tanta que hoje li o teu bolg TODO! Parabéns, entraste directamente para o meu top 5.

 
At 9:24 da tarde, Blogger Sónia Balacó said...

E eu, que sou uma céptica e torço logo à partida o nariz a lamechices e não tenho filhos e quase desacredito no amor, dou por mim a pensar ao ler o teu texto: Lindo como o raio!

 
At 10:38 da tarde, Blogger joana said...

Pois que não achei nada piroso! Aliás, achei que conseguiste transmitir um sentimento que eu nunca consegui transmitir em palavras. Mas eu senti! E por isso o texto foi bom e "Mai nada"!

;) joana

 
At 11:25 da tarde, Blogger Joana Varela said...

Olá Pedro!
Esquece as ribeirinhas e dedica te à poesia :)

Lindo, o texto.

 
At 12:16 da manhã, Blogger Alda Benamor said...

Cairam aqui em peso mães sensibilizadas com estas palavras - e eu sou apenas mais uma. Parabéns, não apenas pelo texto, ms sobretudo pelos sentimentos!

 
At 4:54 da manhã, Blogger Tu(g)areg Porteño said...

Saudações Pedro.

Completamente "off topic" gostava de saber se gostas de Dave Matthews Band e se foste ao concerto. O que achaste e o que achas do facto de dos 4 concertos que a banda deu na europa (houve mais uma participação que não sei bem o que é mas pela setlist encurtada presumo que tenha sido uma participação surpresa) o do Atlântico ter sido o único que teve direito a segundo encore, num total de mais três músicas! A mim parece-me que diz muito da impressão que causamos na banda, ainda para mais quando o último concerto da tour europeia foi nada mais nada menos do que na Wembley Arena (não o estádio, atenção)...

Por outro lado no concerto reparei que estavam umas coisas esquisitas nos cantos do palco que me pareceram microfones. Como não foram usados, deduzo que fossem para gravar o público. Sendo que esta é uma banda com mais álbuns ao vivo lançados que originais, guardo a esperança de que o concerto venha a ser lançado em CD! Se souberes de algum zum zum avisa :P

 
At 9:23 da manhã, Blogger Cláudia Braz said...

lindo...

 
At 12:02 da tarde, Blogger Voyager said...

Mais uma vez...LINDO! :)


Um dia, quando eles forem maiores e terem melhor noção das coisas, vão-se emocionar (e muito) ao ler isto.
E não te preocupes com a "foleirice". Antes pais babados do que pais desleixados. Antes amor do que desprezo.

 
At 12:44 da tarde, Blogger Mãe Gabi said...

Magnifico!

 
At 2:52 da tarde, Blogger Paula said...

Sim, acertaste em cheio. Não é o texto definitivo, claro, e ainda bem! Até porque embora pareça impossível, este amor é daqueles que cresce todos os dias, com eles...eu não sonhava, há cinco anos, quando fui mãe pela primeira vez, que se pudesse sentir algo assim, que não pára de crescer. Quando engravidei pela segunda vez questionei-me várias vezes se seria realmente capaz de gostar tanto de alguém como já gostava da minha filha. Ela era o centro do meu mundo e estava um pouco desconfiada e receosa quanto a isso...Agora sei que não tinha razão para tal. E sei também que são bem empregues todos os dias em que falto ao trabalho porque eles estão doentes, apesar das "bocas" que possa ouvir. Ganho pouco dinheiro,é certo, mas ganho muitos momentos únicos e impagáveis. E tenho de tal forma a certeza de que nasci para isto que me debato todos os dias com o raio de uma ideia que me azucrina o juízo : ter mais um, o terceiro, e embarcar na filosofia irreflectida e irresponsável de que "tudo se cria", "haja saúde e amor". Fosse eu assim corajosa e qualquer dia havia de ter essa paixão infindável...a triplicar!

 
At 2:56 da tarde, Blogger Diana Bento said...

Não vale a pena dizer muito mais. O amor é mais do que grande e transparece em cada palavra que escreveste. É bom, é do melhor, ser mãe, ser pai. É impossível haver algo melhor e tão reconfortante e compensador e... enfim :)

 
At 3:39 da tarde, Blogger A Saltarica... said...

...
.....
......
Lindo!

 
At 6:29 da tarde, Blogger V. said...

Tenho uma afilhada de 6 anos e não posso deixar de sentir o coraçao apertado cada vez que vejo coisas maliciosas com crianças.
E o meu coração fica assim grande quando leio coisas como estas...não vale a pena dizer mais nada, está tudo cá dentro dá nossa alma. A forma como se desenvolvem, como brincam, como dizem que nos amam e que sentem a nossa falta. Saber que têm tanta coisa para aprender, fascina-me e assusta-me.
A dimensão do amor que tenho por ela é algo inigualavel em toda a minha vida. Porque só um toque na mão me dá paz suficiente para uma semana inteira sem a ver.

Ah e fizeste-me chorar com o texto...:)

 
At 10:22 da tarde, Blogger PAH, nã sei! said...

Mesmo há um bocadinho, ao confidenciar a minha mãe os "problemas" que me têm tirado a vontade de cá continuar, escutei - pela primeira vez em 35 anos - as três palavras mais doces que alguma vez ouvi. . . minha mãe, sem embaraço, sem medos pelo que lhe contei apenas disse: a minha bébé...

Nunca tal tinha ouvido... A minha MÃE!! Senhora sempre sempre brincalhona, nada "lamechas"!!!

Será medo?

Não sou, nem penso vir a ser mãe... mas, hoje dei à minha mãe um sorriso como quem pergunta: o que foi? O que foi que eu fiz? :)

(Obrigada pelos inicios de manhã!!)

 
At 11:29 da tarde, Blogger Som do Silêncio said...

Boa noite Pedro!

Li e reli o teu texto...
Achei linda a maneira como falas dos teus filhos, e entendo perfeitamente esse sentimento, pois sinto o mesmo em relação ao meu filho...sem tirar uma vírgula.
Sabes Pedro, devias guardar para sempre este post, e daqui a uns anos mostrares aos teus filhos...
eles iriam gostar!

Beijo

 
At 2:35 da manhã, Blogger Mãe Feliz said...

Bom... que bombardeamento de comentários... mas não consegui evitar! Sou uma mãe feliz que a cada palavra tua sorriu e só pensou nos seus filhotes lindos! É a melhor coisa que temos e é para eles que vivo, e é por eles que cada dia merece a pena ser vivido!! Não há realmente nada no mundo que se compare ao sorriso dos meus filhos quando acordam de manhã e nos vêem pela primeira vez...
Obrigada, Pedro, pelo texto lindo!!
E parabéns por teres a coragem de ser "ridículo", por eles somos tudo!!
Beijinho

 
At 7:32 da manhã, Anonymous Anónimo said...

De repente deu-me vontade de ter filhos.

 
At 11:02 da manhã, Blogger Lau said...

Estou grávida e as tuas palavras fizeram todo o sentido para mim. O bebé que aí vem vai ser o meu primeiro filho, e mesmo sendo ele muito pequenino, que só agora começa a dar os primeiros pontapés na mamã, já é o meu mais que tudo. Já não me imagino sem ele.
Estou ansiosa por receber os tais sorrisos, os tais abraços, poder sentir as mãos e o cheiro do meu bebé!
Acho que definiste muito bem o amor que se tem a um filho, e por isso te deixo um muito obrigada!

 
At 12:20 da tarde, Blogger Tânia Pato said...

"Eu gostava de conseguir escrever algo que fosse definitivo na clareza e na dimensão do que quero contar..."
Pois então peço desculpa, mas não conseguiste esclarecer bem que amas os teus filhos, mais que tudo ... :p

Bonito texto

 
At 2:13 da tarde, Blogger Miss* Duvalle said...

E que texto mais krido que este krias....??!!!
è lindo...é verdadeiro....transparece tudo. Objectivo cumprido!

 
At 3:19 da tarde, Blogger Henry said...

Pedro,
"...sei perfeitamente o que estás a dizer, e não é preciso dizer mais nada"
Acho que não há palavras que podam descrever o amor que sentimos pelos nossos filhos.
Nesse caso, vou também compartir contigo um texto excepcional que recebi quando minha filha ia nascer... Espero que gostem!

Para quem é Pai/Mãe e para aqueles que o serão
"Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos". É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros esvoaçantes.
Crescem sem pedir licença à vida. Crescem com um estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias de igual maneira. Crescem de repente. Um dia sentam-se perto de nós e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais mudar as fraldas daquela criatura. Onde é que andou a crescer que você não percebeu? Onde está a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme da creche?
A criança cresce num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça! Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes, de cabelos longos, soltos. Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão os nossos filhos com o uniforme da sua geração e incómodas mochilas da moda nos ombros. Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos. Não os buscaremos mais nas portas das discotecas e das festas. Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judo.... Saíram do banco de trás e passaram para o volante das suas próprias vidas.
Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir a sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afecto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, Natais, Páscoas, piscinas e amigos.
Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chiclets e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar os amigos e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe rezando muito (nessa hora, se tínhamos desaprendido, reaprendemos a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade. E que a conquistem do modo mais completo possível.
A solução é esperar....

 
At 3:22 da tarde, Blogger Henry said...

(continua)
A qualquer hora podem dar-nos netos. O neto é a hora do carinho ocioso e guardado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer connosco. Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afecto. Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, ANTES que ELES CRESÇAM!!!
Assim é que, os serem humanos só aprendemos a ser filhos depois de sermos pais. Só aprendemos a ser pais depois de sermos avós...

 
At 1:43 da tarde, Blogger Cristiano Moreira said...

Há muito que vi este texto maravilhoso e só espero que no dia que Deus me abençoe com um filho, que me ensine a gostar dele como tu gostas dos teus.
Parabéns Pedro.
Amar um filho é um dom,e tu tens esse dom bem presente em ti.
Ainda ontem vi a reportagem da SIC sobre trabalho infantil e...não vale a pena comentar...há pais que não são dignos desse "titulo".
Bem, eu sabia que ias esperar pelo 100º coment para fazeres novo post e eu vim aqui para ser o 101º, para te mostrar que superei as tuas expectativas! ;)
Pensei que nunca mais chegava ao 100º! =)

 
At 3:23 da tarde, Blogger Isabel said...

Ja tentei o mesmo e de facto... soa sempre a pouco! Acho que o melhor que se tem a fazer é simplesmente viver esses momentos! :) Felicidades

 
At 2:14 da manhã, Blogger Vanessa said...

Obrigada Pedro Ribeiro, por este bocadinho.

 
At 6:45 da tarde, Blogger Mónica said...

é um ciclo virtuso sem dúvida começado pelo pai

 
At 7:09 da tarde, Blogger Cometa 2000 said...

percebo o texto o sentimento perfeitamente!
:)

 
At 9:45 da tarde, Blogger nature said...

Claramente já estão aqui comentários que cheguem, mas aqui vai mais um a dizer o mesmo: LINDO, e eu ainda não tenho filhos, mas imagino amá-los assim!
Parabéns Pedro

 
At 9:49 da manhã, Blogger Caracola said...

Não tenho filhos, apenas um sobrinho, mas compreendo e sinto todas as palavras deste post!

 
At 4:29 da tarde, Blogger Repolha said...

Acho que conseguiste explicar o mais importante - é mesmo inexplicável.

Felicidades

 
At 2:41 da tarde, Blogger Marco Rebelo said...

xiça!!
carago!!
:)

 
At 9:55 da tarde, Blogger Sir said...

Parabéns, P. Está perfeito. Simplesmente arrebatador.

 
At 10:07 da manhã, Blogger SCAS said...

conseguiste escrever «aquele» texto! parabéns. tomei a liberdade de o copiar para outro blog (espero que não leves a mal!)

 
At 3:21 da tarde, Blogger Miúda said...

Tb tenho uma carta de amor ridicula por aqui. E ouço-o todos os dias, e admiro-o, e agora fiquei a admirar ainda mais. Lindo esse amor de pai. De ridiculo não tem nada.
Conheci hoje esta faceta do Pedro. Vou voltar de certo.
Achei lindo, só por este texto Pedro, merece tudo. E essas crianças são sem duuvida afortunadas.

 
At 5:06 da tarde, Blogger Azula said...

desculpa,pero,mas vou fazer copy-past do teu texto "patético",como tu lhee chamaste....e sabes porquê,não sabes?porque escreveste tão bem tudo aquilo que ando,há uns dias para pôr em palavras e não consigo.....

 
At 12:49 da manhã, Blogger Rita Costa said...

De lágrima no olho, sei que conseguiste expressar tudo o que te vai na alma, pois tocaste a minha.
Nunca esqueças esse amor! E eu, só espero um dia senti-lo, eu que já sinto algo tão semelhante pelo meu sobrinho.
Beijos

 
At 5:45 da manhã, Blogger Santixolas said...

...Subscrevo cada palavra, cada virgula....nem sei mais o que escrever....És grande. Não só porque sim mas também pela capacidade que tens em explicar e dizer claramente coisas dificeis de explicar...Sempre sonhei poder partilhar esse mesmo sentimento, em relação ao meu flho e nunca consegui...obrigado por teres escrito por quem não consegue.
Um abraço.

Nino

 
At 12:24 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Parabens Pedro, tenho uma filhota linda e sinto exactamente o mesmo que tu!Passei a ser melhor desde que ela existe...Obrigado pelas palavras!
Abraço Grande e muitas felicidades para ti e para os teus.

 
At 10:05 da tarde, Anonymous Anónimo said...

não sou mãe mas sou filha, que um dia também gostaria de ser mãe. Acho que me lembro de ter consciência desses singelos momentos de intimidade do quotidiano de uma família feliz, que se marcam tanto os pais, inversamente também marcam os filhos. Pequenos momentos de auto-consciência de felicidade, com o que há de mais simples mas tb de mais espontâneo, inocente, comovente e estruturante.
Sou sem dúvida melhor pessoa por tb ter tido uns pais capazes de se darem assim.
Tb vejo o melhor da vida nesses pequenos instantes e todo o ser que seja privado disso é aberrantemente privado de ser feliz.
Parabéns por teres a capacidade de ser tão boa pessoa, de gostar tanto dos teus filhos e de o expores de forma tão crúa e íntegra.
Uma fã que te ouve e lê, atentamente ;)

P.S. caraças até a apresentares o Top+ tinhas classe! eheh

 
At 4:35 da tarde, Blogger vitorresende.com said...

... eu entedo-te...

 
At 1:56 da tarde, Blogger TL said...

Quando leio revejo-me nas linhas do teu texto e quase que choro...

 
At 5:03 da tarde, Blogger redjan said...

Mas .... haverá maneira de expressar o nosso amor por um filho sem ser ..... do mais foleiro e lamechas ?
Brilhante esta carta. Apenas isso !

 
At 5:06 da tarde, Blogger redjan said...

E em tempos escrevi uma lamechice também, algures num blog que não passa sem palavras para os meus dois tesouros:

e sigam então ...

... queridos filhos. Mil e um caminhos ! E mil e uma pessoas! E as paisagens com cor, essa cor com que a desenhamos! Não vos assuste por onde ir, por onde sonharem ficar ! Aprenderão também a beleza dos fins e que há magia nos gestos, sabiam ? Por onde se descobre aquilo de que nos escondemos, a força dos quereres, a capacidade de nos buscarmos! Algures em lado nenhum, estará o sitio, o lugar, a vida como a viverem, com os bocados inacabados e os da memória também! E não esqueçam nunca os momentos em que cresceram, de pequeninos até hoje, onde sempre e para sempre nos guardámos um lugar, onde vos prometi levar e me juraram guardar! E no secreto lugar onde dentro de nós nos olhámos e soubemos os nomes saberão que estarei sempre. Porque descobri-lo, descobrir-vos foi afinal chegar lá.... bem dentro de mim !!!

 
At 2:40 da tarde, Blogger Caracoleta said...

Lindo, forte e comovente!

 
At 12:22 da manhã, Blogger Annie said...

numa palavra: Amor. só porque sim... :)

 
At 9:52 da manhã, Blogger gralha said...

Quem tem filhos sabe bem o que é essa paixão avassaladora... E se as palavras nunca são suficientes para a descrever, as tuas chegam muito perto :)

 

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