Miguel Guilherme.

A sabedoria toma, suponho, as mais diversas formas. Uma coisa parece certa, essa serena sabedoria vem com o tempo que temos. Nos dias todos que vivemos, e que fazem avançar o tempo. Hoje entrevistei, conversei, com Miguel Guilherme, que não conhecia, a não ser por eu ser espectador atento do seu trabalho em algumas peças e filmes.
Achei-o sábio. Até no olhar com que me mostrava que me sabia por um segundo perdido, mas logo depois me recompensava quando voltava ao trilho da conversa. Uma conversa que teve algo, uma espécie de energia borbulhante, por dentro das palavras. Apreciei a ambivalência assumida nele, e que é, para mim, reveladora da tal serena e sábia inteligência que sublinha o melhor de nós, mas desiste de mascaracar os defeitos, porque todos somos pessoas, com tudo incluído. Obrigado Miguel.
Foi um privilégio.