Todo o Mundo que pode haver numa vida.
Acabei de ler este livro, ontem à noite . Foi o Gonçalo Cadilhe que mo ofereceu, quando foi às Conversas Ribeirinhas. Alguns textos eu já conhecia do Expresso, mas ler o livro de uma ponta á outra foi uma experiência muitas vezes arrebatadora, e não poucas vezes comovente.
Seguramente frustrante também. Porque também eu tive, sempre, o sonho de um dia fugir à monotonia da vidinha e ir à procura da vida inteira que pode existir por esse mundo fora. A viagem do Gonçalo Cadilhe deu-me a possibilidade de espreitar essa possibilidade, para mim impossível. Fez-me imaginar sítios onde nunca irei, provavelmente. Mas melhor: apresentou-se seres humanos que seria um desperdício nunca conhecer.
O facto de ser uma viagem não apenas a lugares, mas à descoberta das pessoas que há nesses lugares é fascinante, sobretudo porque, ao terminar a leitura, percebo, uma vez mais, que somos todos bastante parecidos, quando limpamos o pó das aparências.
Adorei o livro, porque todas as experiências que ele conta, de alguma maneira me aproximaram daquela noção de humanidade como um todo. Somos todos uma espécie. Todos somos todos, independentemente da vidinha que escolhemos ou que nos calhou.
É um livro que eu não vou esquecer.
Obrigado Gonçalo.
17 Comments:
Fica a vontade também eu partir nessa descoberta...
Assino por baixo. O livro dá-nos vontade de fazer a mala e partir sem destino nem hora de regresso. É uma existência abençoada a que Cadilhe escolheu - provavelmente todos gostaríamos de ter a oportunidade de fazer o mesmo, ao menos uma vez na vida. Acabar o livro e ter que regressar ao quotidiano é mau, muito mau. Continuo ansiosamente à espera das crónicas das suas próximas viagens.
Já por varias vezes tentei comprar esse livro. Mas está sempre esgotado, tanto em fnac como em livrarias como a bertrand.
"(...) somos todos bastante parecidos, quando limpamos o pó das aparências."
É tão verdade!
é engraçadinho, vá...
Também o acompanhei no Expresso. gostava muito.
Ok pá. Eu vou ler.
Eh pá!
Ando à imenso tempo para comprar esse livro. Mas está esgotado em todo lado e ninguém me sabe dizer quando sairá, e se sairá, uma 2ª edição...
Também tive extrema dificuldade em comprar o livro, encontrei o quase por acaso num hipermercado de Santarém. Já agora, alguém sabe se o Gonçalo Cadilhe tem algum site ou blog pessoal?
Olá Pedro, aconselho-te a dares uma vista de olhos no Sul, do Miguel Sousa Tavares. É também uma experiência fantástica.
Abraço,
João Tomé
www.MagaCINE.blogspot.com
www.FrescaseBoas.blogspot.com
www.CreatorOfLife.blogspot.com
Gostei bastante de «Planisfério Pessoal», até porque ando há demasiado tempo a gravitar longe de casa. A ideia de não ter amarras atrai, assusta, torna-se obsessão.Não o poder fazer é um crime sem castigo...
Sem duvida que e o melhor livro que ja li na minha vida.Estou a espera do proximo,que espero que esteja ai a sair.Obrigado Gonçalo pelas experiencias que partilhas connosco pois faz com que viajemos um bocaado para fora desta mesma rotina.
Ao autor(a) do post:
Sou uma tradutora espanhola interessada em traduzir os livros do Gonçalo Cadilhe ao Espanhol, nomeadamente o Planisfério Pessoal.
Entrei em contacto com a editora mas não obtive resposta até hoje. Sabe se haveria alguma forma de contactar directamente com o autor para lhe propor a tradução?
Muito obrigada pela ajuda.
Melhores cumprimentos,
Ana Mato Hombre
anamatohombre@yahoo.es
vejam e participem: Gonçalo Cadilhe Reviews - http://goncalocadilhe.blogspot.com
nasceu hoje por isso ainda está em construção!
Cumprimentos
Madalena Muñoz
também viajo bastante, e de molhila, pelo mundo, os livros do Gonçalo (que tenho todos), são um das minhas habituais fontes para novas aventuras, e/ou para "rever" sitios por onde já passaei. A escrita é de grande qualidade. Vejam as minhas viagens em www.admiraveis-destinos.blogspot.com
Li em qualquer lado, e realmente é mesmo assim, a escrita do Gonçalo Cadilhe é como viajar no conforto da poltrona. Apenas li o África Acima há 1 mês atrás, e fiquei fã. De facto, é possível viver muito através dos livros, é bom descontrair e ao mesmo tempo aprender alguma coisa, utilizando a cabeça. Assisti à "abertura" da exposição das suas fotos de viagem, ontem, na Fnac Chiado.
Li em qualquer lado, e realmente é mesmo assim, a escrita do Gonçalo Cadilhe é como viajar no conforto da poltrona. Apenas li o África Acima há 1 mês atrás, e fiquei fã. De facto, é possível viver muito através dos livros, é bom descontrair e ao mesmo tempo aprender alguma coisa, utilizando a cabeça. Assisti à "abertura" da exposição das suas fotos de viagem, ontem, na Fnac Chiado.
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